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Estado de Minas

Em campanha, candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte percorrem do bandejão ao comércio

João Leite visitou restaurante popular da Rodoviária e garantiu melhorias no local. Vice de Kalil, Paulo Lamac prometeu a lojistas da Pedro II ações para recuperar a economia da região


postado em 08/10/2016 06:00 / atualizado em 08/10/2016 07:46

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)

Na busca pelos votos no segundo turno, o candidato do PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite, visitou ontem o Restaurante Popular da Rodoviária. Já o candidato a vice-prefeito de Alexandre Kalil (PHS), deputado Paulo Lamac (Rede), cumpriu a agenda de campanha da chapa e participou de reunião com o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar, no Bairro Floresta, e se encontrou com comerciantes da Avenida Pedro II, no Bairro Caiçara. Kalil chegou a confirmar a caminhada na Pedro II, mas desmarcou alegando compromissos internos de campanha.


João Leite almoçou no Restaurante Popular da rodoviária, o primeiro a ser inaugurado na capital, durante a década de 80 e prometeu manter e melhorar a estrutura do local, que fornece cerca de 5 mil refeições por dia a preços que variam de (R$ 0,75 a R$ 3). Ele disse que, se eleito, vai reabrir o Restaurante Popular da Câmara Municipal, fechado há cerca de dois meses pela atual gestão para reformas.

“Vamos manter esse serviço da Prefeitura de Belo horizonte. Esse serviço é muito importante para a população que precisa de uma alimentação saudável, nutritiva e com preço justo. Isso faz parte da promoção e da prevenção da saúde”.

Segundo ele, esses restaurantes são muito tradicionais e têm uma função social que é de extrema importância para a cidade. “Precisamos ter uma visão compatível com a situação econômica e social do país, e também de Belo Horizonte, que está sofrendo com o desemprego e a falta de renda”, afirmou.

O candidato também afirmou que pretende fazer uma aliança com os comerciantes para baratear o preço da refeição em determinados locais da cidade, para que ela tenha um preço compatível com a “situação social do país”.

João Leite chegou no restaurante por volta das 12h e foi ao guichê pagar pela refeição e pegar o tíquete que tem que ser entregue antes de pegar o bandejão. Assim que saiu do caixa, ele entrou no restaurante para gravar imagens para seu programa eleitoral, mas antes avisou às pessoas que não ia furar a fila. “Vou só ali gravar e volto para o fim da fila, viu gente”, explicou o candidato, que ficou cerca de 30 minutos na fila. O cardápio de ontem era arroz, feijão, frango assado, virado de repolho e melancia de sobremesa.

Entre as propostas do candidato discutidas ontem com os frequentadores do restaurante estão ainda a criação de sacolões populares e de hortas comunitárias. Na fila, ouviu pedidos dos mais diversos, desde emprego e suco nas refeições, além de ajuda para melhoria das condições de presos na capital.

Diálogo


Em reunião com o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais, o candidato a vice na chapa de Kalil, deputado Paulo Lamac, prometeu um diálogo maior com a categoria. “O Kalil conversa e escuta muito as pessoas e eu já comprovei isso nessa caminhada. Vamos ter uma administração participativa”, disse Lamac.

(foto: Amira Hissa/Divulgação )
(foto: Amira Hissa/Divulgação )

Em seguida, Lamac seguiu para um encontro com comerciantes da Avenida Pedro II, no Bairro Caiçara. Muitos lojistas reclamaram sobre as mudanças no comércio da região com a implantação do Move, uma vez que as faixas exclusiva destinada aos ônibus ocupou espaço que antes era usado como estacionamento por clientes.

Os comerciantes relataram queda nas vendas depois que o estacionamento foi proibido no local. “É uma realidade alarmante e preocupante e tem que ser olhada com atenção. Não basta uma solução burocrática. Nós temos que criar uma alternativa para a retomada da atividade econômica desse local”, afirmou Lamac. O candidato, no entanto, avaliou que a volta do estacionamento é inviável.

Os comerciantes reivindicaram a revisão no código de posturas sobre o afastamento frontal dos imóveis para o estacionamento, uma vez que as áreas são privadas. Outro pedido foi pela melhoria na sinalização para os motoristas, com indicações de que há estacionamentos em ruas paralelas e transversais. (Colaborou Marcelo Fonseca)


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