No ritmo desacelerado de domingo e sem o adversário Alexandre Kalil (PHS) nas ruas, o candidato à prefeitura de Belo Horizonte João Leite (PSDB) fez campanha tranquila na manhã de hoje Praça Dino Barbieri, em frente a Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha.
A exemplo do que ocorreu no dia das eleições quando João Leite estava entrando em seu local de votação, uma eleitora gritou “golpista” para o tucano. A manifestação acabou gerando um princípio de confusão, apaziguado pelo próprio candidato, que foi abraçar a mulher. Ela continuou chamando-o de “golpista” e manifestou que votará no adversário, Alexandre Kalil.
Ao comentar a declaração de Kalil, que disse que o “PSDB colocou a população de BH em desgraça”, João Leite afirmou que tudo que tinha que falar sobre o candidato já foi dito e comentou que "o partido foi muito importante para a cidade". “Estão aí as obras e todos os recursos colocados na Pampulha, que deu a ela a oportunidade de ser considerada Patrimônio da Humanidade, a Linha Verde, a Cidade Administrativa, o Hospital do Barreiro”, afirmou.
Segundo João Leite, recursos para despoluição da Pampulha estão garantidos, caso seja eleito. “Temos em caixa R$ 140 milhões para continuar desassoreamento na lagoa e a melhoria da qualidade da água”, afirmou. O candidato também prometeu a criação do circuito turístico Niemeyer, que reúne as obras do arquiteto modernista Oscar Niemeyer (1907-2012).
“Temos a Lagoa da Pampulha, a Cidade Administrativa, uma das últimas obras de Niemeyer ainda vivo, e a catedral católica (Cristo Rei) que estará no final da Avenida Cristiano Machado. Temos um circuito turístico pronto”, disse João Leite, que também se comprometeu com o combate ao carrapato transmissor da febre maculosa e a proliferação de capivaras na orla da lagoa.
Da Pampulha, o candidato seguiu para Vila Sumaré, onde se comprometeria com a regularização da situação dos terrenos. O candidato Alexandre Kalil (PHS) não teve agenda externa e passou o domingo gravando programa eleitoral.