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Estado de Minas

João Leite e Kalil prometem buscar recursos para hospitais e solução para ocupações

Tucano evita comentar apoio de Lacerda e ex-cartola diz aceitar aliança com PCdoB


postado em 12/10/2016 07:00 / atualizado em 12/10/2016 07:53

João Leite cumprimenta eleitores durante visita à Santa Casa (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS )
João Leite cumprimenta eleitores durante visita à Santa Casa (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS )

Os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS) visitaram ontem, respectivamente, a Santa Casa, na Região Centro-Sul da capital, e a Paróquia Todos os Santos, na Região Norte. O tucano, preferiu não comentar sobre a declaração de apoio do vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) à sua candidatura e prometeu brigar por mais verbas para o hospital. Já o ex-presidente do Atlético voltou a criticar a política habitacional da gestão do prefeito Marcio Lacerda (PSB).


Depois de desdenhar um possível apoio de Marcio Lacerda à sua candidatura, João Leite não quis comentar, na manhã de ontem, a declaração de voto feita por Délio Malheiros. Délio, que ficou em quinto lugar na disputa pela PBH no primeiro turno, disse que torcerá pelo tucano. Na visita à Santa Casa, o candidato do PSDB foi sabatinado por médicos, enfermeiros e funcionários do hospital.

No encontro, João Leite creditou ao PT boa parte das mazelas e dificuldades vividas pela entidade filantrópica. Segundo ele, apesar da crise, a arrecadação de impostos federais aumentou, mas os recursos não vieram. “Temos que buscar os recursos que são de Belo Horizonte e Minas Gerais. Nos 14 anos do governo do PT, Minas permaneceu no 15º lugar em repasse de dinheiro da saúde do governo federal”, afirmou.

Se eleito, João Leite disse que se tornará líder na captação de recursos para a cidade. O parlamentar disse que pedirá aos 53 deputados federais que dediquem parte dos R$ 7,5 milhões em emendas para os hospitais da Santa Casa. “A manutenção da Santa Casa é fundamental,. Não precisamos gastar dinheiro público para construir um grande hospital, ele está pronto”, afirmou.

Padre Piggi entrega a Kalil documento sobre as ocupações em BH(foto: (Leandro Couri/EM/D.A Press))
Padre Piggi entrega a Kalil documento sobre as ocupações em BH (foto: (Leandro Couri/EM/D.A Press))

'Gestão humanizada' 

Durante encontro com lideranças dos bairros Providência e Primeiro de Maio, na tarde de ontem, Kalil prometeu implementar na prefeitura da capital uma gestão “mais humanizada” e descartou retirar moradores de ocupações, como a do Isidoro. “Não podemos jogar gente para fora de suas casas. São 8 mil famílias. Não conseguiria dormir sabendo que joguei 8 mil famílias na rua”, afirmou o candidato.

Na reunião, que aconteceu no salão da Paróquia Todos os Santos, o candidato conversou com o padre Piggi, moradores e líderes comunitários. O padre apresentou a Kalil documentos sobre as ocupações da capital mineira e falou sobre as disputas jurídicas que envolvem a posse de terras na cidade.

“Um em cada sete belo-horizontinos é um sem casa. Não porque mora debaixo de pontes, mas porque não tem condições de comprar sua própria casa. São pessoas que recebem pouco, não conseguem pagar o aluguel. A questão da moradia precisa ser tratada como uma questão de humanidade e não como mercadoria”, afirmou padre Piggi.

Kalil disse ser contra novas ocupações, mas rejeitou a ideia de acabar com as que já existem. Segundo o candidato, a prefeitura não tem recursos para investir em moradias populares e a solução será buscar verbas com os órgãos federais. “Não dá para passar o trator e derrubar as casas das pessoas. Não temos dinheiro para fazer conjunto habitacional. Essa é a verdade e não vou fazer demagogia prometendo coisa que não terá verba para fazer. O que podemos é comprar essa luta junto à Caixa Econômica Federal para reduzir o problema da falta de moradias”, disse o ex-cartola do Galo.

Sobre as alianças para o segundo turno, o candidato do PHS afirmou que não rejeita o apoio do PCdoB, mas que não pretende que essas acusações de “golpistas” ou “não golpistas” sejam associadas a ele. “Não tentem colar em mim bandeiras que não me interessam. Fora, Dilma, Fora, Aécio, golpista, não quero nada disso. Quero ser prefeito de Belo Horizonte”, afirmou.

 


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