Leia Mais
FHC elogia aprovação da PEC do Teto e diz que economia está 'degradada'Ao lado de FHC, Aécio diz que PSDB fecha questão a favor da PEC do teto'As pessoas não sabem o caminho de Temer', diz FHC em entrevista PF abre inquérito sobre compra de térmicas no governo FHCFHC vota sob aplausos e gritos contra e a favor de TemerAliado lança campanha por candidatura de FHC à Presidência da República em 2018Vice-presidente do PSDB diz que Executiva é 'cartorial'
“É mais do que natural que PSDB e PMDB comecem a pensar sobre 2018. Também somos responsáveis pelas ações do governo atual, embora não estejamos nele com base no toma lá dá cá”, afirma o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC). Bauer avalia, contudo, que é prematuro indicar qualquer caminho neste momento. Mas ressaltou que o fato de que nem FHC nem Temer serem candidatos daqui a dois anos facilita por tornar o debate mais qualificado, sem “interesses pessoais”.
Mais do que nunca, FHC tem buscado exercer o papel de mediador em um partido que tem três pré-candidatos ao Planalto: Aécio Neves; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Mas nem sempre ele teve tanto prestígio interno. Depois de passar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003, FHC viveu alguns momentos de ostracismo.
Responsável por “ressuscitar” Fernando Henrique, ao utilizá-lo na bem-sucedida campanha para o Senado, em 2010, o atual líder do governo na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), destacou a liderança de FHC no partido. “Os dois recados que ele têm nos dado são claros: precisamos estar unidos enquanto partido e como sustentação ao governo Temer”, avalia.
Recentemente, o ex-presidente foi deixado de lado pelo governador paulista na discussão sobre o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Alckmin apostou em João Doria, mas não confirmou a ninguém a preferência. A legenda tem optado por realizar prévias. FHC perguntou quem era o preferido de Alckmin e sugeriu uma reunião com ele. “Custava ter marcado?”, lamentou Fernando Henrique.
“No momento certo, o PSDB vai sentar e decidir. Não haverá estresse entre Alckmin e Aécio”, garante o deputado Marcus Pestana (MG). “Não é algo com o que nos preocupemos. Temos dois, três, quatro opções para o Planalto. Qual partido tem tantas opções qualificadas assim?”, enaltece Bauer.
.