São Paulo, 17 - Em entrevista, o jornal
O Estado de S. Paulo
fez quatro perguntas para o secretário nacional de Formação do PT, Carlos Árabe, a respeito da crise que o partido enfrenta em 2016.
1. As disputas internas em meio à crise podem levar a um racha no PT?
Se o congresso nacional do PT não sair e a maioria impedir sua realização vamos ter que olhar os filiados do PT que estão interessados em uma mudança radical no partido, ver as forças que acumulamos e pensar no que vamos fazer.
2. O que as correntes petistas da esquerda devem fazer caso a maioria barre a realização do congresso?
Se a maioria não quiser vamos chamar um encontro nacional informal para ver qual o rumo que devemos tomar. Chegou ao limite a nossa cota de martírio.
3. Qual o rumo que o senhor defende para o PT?
É evidente que o PT está vivendo uma enorme crise. Estamos sendo impedidos de chegar às prefeituras porque levamos o rótulo de corruptos. Assim não tem como fazer política.
4. Como o senhor acha que deveria ser feita essa autocrítica?
De quem é a responsabilidade pelo que aconteceu no PT nesse último período? A autocrítica tem que começar por quem fez algo. Não vou fazer autocrítica de algo que não fiz.
O Estado de S. Paulo..