"Amanhã o Lula pode ser condenado, pode ser preso, e não vai adiantar nada ter PED
(Processo de Eleição Direta)
ou congresso. Isso é o de menos neste momento. Me assusta que o tema dominante esteja sendo este", afirmou Carvalho. Segundo ele, o foco do PT deveria ser a mobilização contra a agenda de reformas do governo Michel Temer.
"Acho inadequado que em um momento tão grave como este que estamos vivendo, em que o País está sendo atropelado por medidas do governo Temer, que gente importante do partido esteja se dando o tempo de pensar mais nas coisas de renovação da direção do que em uma união fundamental ao PT."
Carvalho defendeu a união do partido em apoio à atual direção, em vez de fragilizá-la. "Tem que dar força para esta direção ficar de pé porque, quer queira quer não, esta direção vai levar o partido no mínimo até março ou abril. São seis meses fundamentais para a gente depois deste massacre eleitoral", disse.