A falência da Erkal foi motivo de vários ataques a Kalil por parte de candidatos adversários, uma vez que o ex-presidente do Atlético adota na campanha o discurso de que não é político e sim empresário.
“Houve falhas no pedido de falência. Não foram apresentadas provas e a dívida de R$ 70 mil tinha garantia em bens, uma máquina da própria empresa, que servia como garantia do pagamento. Kalil não estava na condição de ser falido”, explicou o advogado José Murilo de Procópio, que foi contratado na semana passada para acompanhar o caso.
Na decisão assinada na terça-feira, dia 18, o desembargador Amauri Pinto Ferreira aponta que “o decreto falimentar é medida drástica, cujo reflexo retira da sociedade empresarial a autonomia e administração, como a possibilidade de exercício de suas atividades, o qual, em tese é passível de fomentar o crescimento da economia do país e gerar vários empregos”.
No dia 20 de setembro, duas semanas antes do primeiro turno das eleições, a juíza Soraya Brasileiro Teixeira decretou a falência da Erkal. A empresa foi fundada pela família do candidato e é seu patrimônio mais conhecido.
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