Os autores ainda sugerem que as pessoas utilizem um medicamento que, segundo médicos canadenses, supostamente, deixaria o sangue verde. “Cor essa que representa uma ponte para o futuro”, diz. O remédio realmente existe, sendo utilizado para o tratamento de enxaquecas. No entanto, não tem efeito de modificar a coloração do sangue. O cartaz afirma, ainda, que a transformação do sangue para verde está comprovada numa revista científica chamada The Lancelot. Conforme apurado, a publicação não existe.
O líder do MBL, Kim Kataguiri, disse ao Correio que conversou com o núcleo do movimento em Brasília para ter mais informações e afirmou que os cartazes não são do MBL. “Parece coisa de quem quer ridicularizar o movimento”, criticou. Kim disse, ainda, que afirmar que a cor do sangue é aberração da natureza “parece ligeiramente exagerado.” Não se sabe quem está colando os cartazes pela cidade.