O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou nesta quinta-feira o pedido de liminar feito pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para anular o processo de impeachment. A decisão final sobre o mérito do pedido caberá ao plenário do STF.
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A defesa da petista também argumenta que ela não cometeu nenhum ato que justificasse o afastamento, e que o processo é "puramente" político. "Em um Estado Democrático de Direito não pode ser admitida a invocação de falsos motivos jurídicos para a destituição de um Presidente da República", diz o texto.
O impeachment de Dilma foi aprovado no dia 31 de agosto pelo plenário do Senado por 61 votos a 20. A petista foi acusada de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal - as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.