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Secretário da Casa Civil de MG diz que 9ª fase da Acrônimo é 'desnecessária'Diretor da Odebrecht é alvo de condução coercitiva na Operação AcrônimoApós ex-governador, filho é alvo de operação no TocantinsEtapa da Acrônimo apura propina em 3 ministériosAs ordens foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O órgão determinou sigilo das investigações. O governador Fernando Pimentel (PT) é acusado de se beneficiar de um esquema de corrupção a partir de empresas que mantinham contratos com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), no qual ele foi titular durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Até então amigo do Pimentel, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, fechou acordo de delação premiada para reduzir suas punições. Um dos episódios contados por ele dá conta que o governador “explicou ao colaborador que havia intermediado um interesse da OAS na construção de um gasoduto no Uruguai”, na gestão do então presidente daquele país Pepe Mujica.
Segundo Bené, a OAS se comprometeu a doar R$ 3 milhões para a campanha do governador em 2014, em depoimento em 12 de maio. O então ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, “informou que tinha contatos com o então chefe da Casa Civil do (ex-)presidente (do Uruguai Pepe) Mujica, o que viabilizou a contratação da OAS para construção do gasoduto”.
O advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, tem criticado as ações da polícia. Hoje, ele disse apenas que desconhecia os mandados da PF na Acrônimo.
A assessoria da Polícia Federal disse que uma ordem judicial a impede de prestar informações. A assessoria do STJ ainda não prestou esclarecimentos ao Estado de Minas.
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