A Polícia Federal (PF) já soltou três dos quatro policiais legislativos presos ontem (21) durante a Operação Métis. O único que permanece na Superintendência da PF em Brasília é Pedro Ricardo Carvalho. Como ele ocupa o cargo de diretor da Polícia do Senado, recai sobre ele as suspeitas de liderança nas ações de varredura da Polícia Legislativa nas residências de parlamentares – que, segundo a PF e a Justiça, teriam sido feitas com intuito de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
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Ministro da Justiça se reuniu com Temer para explicar ação policial no SenadoPrisões de policiais do Senado opõem Renan e ministro da JustiçaPGR cria força-tarefa para apoiar operação que investiga familiares de deputado'Não houve problema em relação à polícia do Senado', diz Moraes sobre Renan'Fatos são gravíssimos', diz juiz que mandou prender chefe da Polícia do SenadoPoliciais do Senado iniciam delações contra parlamentaresMinistro do STF suspende operação que prendeu policiais do SenadoO caso pôs em evidência a Polícia Legislativa, responsável por fazer a segurança de parlamentares, prevenir e apurar infrações nas instalações pertencentes ao Congresso Nacional. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que as varreduras “restringem-se a detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno”.
O diretor-geral da PF, Leonardo Daiello, frisou que a investigação não é sobre a varredura de grampos em parlamentares e sim sobre a obstrução de uma investigação federal. “O que foi investigado é o desvio de finalidade de quatro integrantes da polícia do Senado Federal que teriam utilizado as atribuições do senado com finalidade ilícita, a obstrução da Operação Lava Jato”..