A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, rebateu as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. "Onde um juiz for destratado, eu também sou", declarou a magistrada. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais poderes da República.
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Renan: Jamais votaria abuso de autoridade como consequência da ação da PFRenan confirma varredura em gabinete e residência de Eduardo CunhaRenan acusa PF de ter usado 'métodos fascistas' e diz que vai ao STF'Não se pode banalizar polícia no Congresso', afirma Gilmar Mendes"Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de numa convivência democrática livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade", disse. Cármen destacou que possíveis erros jurisdicionais ou administrativos devem ser questionados "nos meios recursais próprios".
A presidente da instituição frisou que o CNJ foi instituído não só para fiscalizar as práticas dos magistrados, mas para garantir a autonomia, "a independência e a força do Poder Judiciário. "Respeito que nós devemos e guardamos com os poderes e evidentemente exigimos igualmente de todos os poderes em relação a nós", declarou a presidente do Supremo.
"(Na Constituição) se tem que são poderes da República independentes e harmônicos, o Legislativo, O Executivo e o Judiciário.
"Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas funções. Espero que isso seja de compreensão geral (...) O mesmo respeito que nós Poder Judiciário dedicamos a todos os órgãos da República, afinal somos sim independentes e estamos buscando a harmonia em benefício do cidadão brasileiro. Espero que isso não seja esquecido por ninguém, porque nós juízes não temos nos esquecido disso", finalizou Cármen..