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Meirelles e deputados descem dos carros e seguem a pé para jantar de MaiaServidores fazem protesto contra PEC do teto na entrada do jantar de MaiaTentativa de Maia para mudar lei de repatriação esbarra na Receita"O senhor pode colocar seu dedo onde quiser", diz Maia a petista durante sessãoO encontro foi marcado por Maia para definir os procedimentos que serão adotados na Comissão Especial da Reforma Política, que será instalada nesta terça-feira à tarde. Maia não só ouviu as opiniões do PCdoB, PT, PDT, Rede e PSOL sobre o tema, como as reivindicações do grupo formado após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Citando como exemplo a inclusão inesperada de uma medida provisória na pauta de votações na segunda-feira, 24, os líderes partidários enfatizaram que Maia não pode fazer as vezes de líder do governo. "Ele está errado", apontou o líder do PT, Afonso Florence (BA). Maia rebateu a acusação, mas se comprometeu em melhorar. Os oposicionistas ressaltaram que não aceitarão uma reforma política "à toque de caixa".
Os líderes também cobraram o retorno das reuniões formais de colégio de líderes, reclamação comum também entre alguns governistas. Maia disse considerar as reuniões separadas de governistas e oposicionistas mais produtivas, mas informou que retomará os encontros.
Com a oposição, o presidente da Câmara marcou uma nova reunião para o dia 8 de novembro para discutir sugestões de pauta e assuntos em comum. "Acho muito importante conversar.
Reforma da Previdência
Embora aliados de Maia falem abertamente em buscar soluções para que ele possa se reeleger ao cargo, a sucessão na Câmara não foi discutida no encontro desta terça. Na conversa, Maia mostrou foco na votação da reforma política e admitiu que não conseguirá aprovar a Reforma da Previdência este ano porque não haverá tempo hábil para aprová-la. A medida teria de passar antes por uma comissão especial antes de ser apreciada pelos deputados no plenário. "Não vai ao plenário este ano", resumiu o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
Para o líder do PT, Maia admitiu a impossibilidade de votar a Reforma da Previdência nos próximos meses por constatar que a oposição usaria recursos de obstrução eficazes para inviabilizar sua aprovação este ano. "Ele só está constatando a dificuldade", comentou Florence..