A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012.
O outro evento investigado nesta fase é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada.
As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça. O magistrado relator do caso determinou o encaminhamento de parte da apuração à Justiça Federal de primeira instância, por não envolver investigados com prerrogativa de foro naquela Corte.
O alvo principal da operação é o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené. Ele é apontado pela PF como operador do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. De acordo com a PF há indícios de que Bené atuou para maquiar a contabilidade de suas empresas durante o andamento das investigações.
A Acrônimo é mantida em segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde é relatada pelo ministro Herman Benjamin.