O candidato do PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, João Leite, disse hoje que se eleito vai criar um gabinete integrado de segurança pública com a presença de representantes de todas as instituições que atuam na área. O candidato esteve reunido com representantes da Associação dos Delegados da Polícia Federal Regional Minas Gerais (ADPF-MG) para discutir esse assunto. Uma das cobranças da entidade é uma maior interlocução da prefeitura com a PF. “Vamos buscar as informações que a PF tem para melhorar a segurança na cidade”.
Essa foi uma das cobranças feitas pelo delegado e diretor da ADPF-MG, Luiz Augusto Pessoa Nogueira. Segundo ele, a atual administração chegou a criar um grupo com representantes de todas as secretarias municipais e entidades que atuam na área de segurança pública, mas não teve resultado efetivo.
Leia Mais
Às vésperas da eleição, Aécio entra na campanha de João Leite à PBHJoão Leite diz que empate técnico com Kalil é 'natural'Debate na TV Alterosa acirra briga entre Kalil e João Leite pela PBH Nova pesquisa Ibope mostra Kalil com 52% e João Leite 48% dos votos válidosO candidato também foi questionado sobre a atuação da Guarda Municipal que, segundo a ADPF, está levando pessoas presas em flagrante para os batalhões da Polícia Militar no lugar de entregar para a delegacia responsável, contrariando legislação federal. João Leite se comprometeu a reverter essa situação e também a atuar em parceria com a PF para combater o contrabando nos shoppings populares. “Vamos usar a fiscalização para discutir essas ocupações em Belo Horizonte. Queremos dar legalidade a todos os atos que acontecem na cidade”, afirmou.
Leite também comentou sobre seus gastos de campanhas que são maiores do que os recursos arrecadados até o momento. Leite já registrou R$ 8 milhões em gastos, mas arrecadou apenas R$ 3 milhões.
Segundo ele, os partidos que fazem parte da sua coligação vão assumir todas essas despesas. Os maiores doadores da campanha do tucano são PSDB, o DEM e o PP. Leite disse que teve de gastar muito, porque no primeiro turno tinha o maior tempo no horário eleitoral gratuito, o que elevou os custos da campanha. “Vamos contar com a força dos partidos e ninguém vai ficar sem receber”, assegurou. .