Leia Mais
TSE prevê que troca de locais de votação em escolas ocupadas será tranquilaGilmar Mendes: 'É legítimo que se façam protestos, mas é preciso também respeitar os direitos dos eleitores' Nanicos disputam 17 milhões de eleitoresPresidente do TSE acredita que não haverá tumulto por ocupação de escolasSegundo turno é disputado por 21 partidosEleições 2016: saiba o que pode e o que não pode neste segundo turnoMulheres são 5,3% dos candidatos a prefeito que disputam segundo turnoEm Juiz de Fora, na Zona da Mata, com 392,6 mil eleitores, a última pesquisa eleitoral recente do Ibope apontava vantagem do prefeito, Bruno Siqueira (PMDB), sobre a adversária, a deputada federal Margarida Salomão (PT), repetindo a dobradinha do segundo de 2012. Mas em Contagem, na região metropolitana, e Montes Claros, no Norte de Minas, os atuais prefeitos encontram dificuldade para permanecer no cargo. No município da Grande BH, terceiro maior colégio eleitoral mineiro, com 443,5 mil eleitores, o atual prefeito, Carlin Moura (PCdoB), deve ser derrotado.
Ele concorre no segundo turno com seu ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Alex de Freitas, que deixou o PSB em 2015 para se filiar ao PSDB e disputar a eleição. Segundo pesquisa do Instituto Giga, encomendada pelo Estado de Minas e registrada na Justiça Eleitoral, Alex tem 71% dos votos válidos, contra 29% de Carlin, que foi para o segundo turno com uma diferença pequena em relação ao tucano.
Mesma situação se encontra Ruy Muniz (PSB), prefeito afastado de Montes Claros, cidade com 255,07 mil eleitores. De acordo com pesquisa recente do Instituto Multidados, o candidato Humberto Souto (PPS) aparece com 55%, contra 35% de Muniz.
ENDIVIDADOS Em todo o Brasil, daqui a pouco mais de dois meses, prefeitos de 5.568 municípios tomarão posse para um novo mandato ou para a reeleição, confrontados com um cenário desolador: como administrar cidades sem dinheiro para investir e, em alguns casos, sem recursos sequer para pagar os salários do funcionalismo.
O problema se estende pelo país, mas é dramático nas capitais.
Para a vice-presidente da Ideia Inteligência, Cila Schulman, o tempo em que valia o mantra de que “se for tiver um bom projeto, o dinheiro vai aparecer” ficou para trás. “O setor público está quebrado; organismos internacionais, como o Banco Mundial, restringiram a oferta de crédito por conta da crise brasileira; e o setor privado está endividado.” (Colaborou Paulo de Tarso Lyra)
.