O resultado do segundo turno da corrida à Prefeitura de Belo Horizonte mostrou que o candidato "ninguém" foi o mais votado. Brancos, nulos e abstenções superaram a votação do prefeito eleito, Alexandre Kalil (PHS). A parcela do eleitorado que optou por não optar já havia sido expressiva no primeiro turno e a campanha parece não ter convencido os que não queriam nem Kalil nem João Leite (PSDB) na prefeitura. As abstenções pautaram o discurso de derrota do tucano e a polarização da política nacional - também fruto do cenário da recente crise política - inspirou a primeira pérola do ex-cartola como prefeito eleito: "Acabou coxinha e mortadela, agora é quibe".