A campanha do candidato derrotado à Prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite (PSDB), vai custar quase três vezes mais do que a do prefeito eleito, Alexandre Kalil (PHS). Juntos, os dois contrataram despesas da ordem de R$ 12,5 milhões, segundo a prestação de contas do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. As contas, que ainda podem ser fechadas até 19 de novembro, ainda estão no vermelho.
O prefeito eleito Alexandre Kalil declarou ter contratado R$ 3.549.754,63 em despesas. Os valores são atualizados até o meio da semana passada, pois há um prazo para abastecer os dados no sistema online. Deste valor, ele já pagou R$ 2.762.856,79, menos do que os R$ 3.226.489,97 que a campanha tem em caixa.
O maior doador da campanha foi o próprio Kalil, que gastou R$ 2,200 milhões de recursos próprios, o que representa 68,19% do total arrecadado. O segundo no ranking de doadores é o empresário Rubens Menin Teixeira de Souza, presidente do Conselho Administrativo da MRV Engenharia, que contribuiu com R$ 200 mil, mesmo valor dado pelo PHS.
Os também empresários Pedro Lourenço Oliveira e Frederico Lavorato Arantes também doaram R$ 100 mil cada.
O deputado estadual João Leite, que perdeu a disputa, contratou R$ 9.014.562,49 em despesas das quais já pagou R$ 3.513.281,76. O total de recursos arrecadados pelo tucano até meados da semana passada, segundo o TRE, é de R$ 3.667.967,70.
O maior doador foi o PSDB, que empenhou R$ 2,340 milhões. Outros R$ 300 mil vieram do DEM e R$ 219 mil do PP. O empresário Sinai Waisberg doou R$ 100 mil.
O presidente do grupo Patrimar, Alexandre Araújo Elias Veiga, doou R$ 100 mil. Já o vice-presidente da MRV, Marcos Alberto Cabaleiro Fernandes, forneceu R$ 58 mil.
De acordo com o TRE, o prazo para declarar as contas do primeiro turno termina nesta terça-feira. Já os gastos do segundo turno podem ser informados até o dia 19.