Brasília, 31 - O presidente Michel Temer fez um breve discurso de abertura da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), agradeceu a presidência do Timor Leste à frente ao grupo e disse receber com satisfação a presidência temporária do grupo. Logo no início de sua fala, Temer pediu aplausos para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que está na cerimônia.
Temer fez uma saudação aos chefes de Estados e ministros e afirmou que a CPLP tem "avançado muito" para a promoção da língua portuguesa.
O presidente brasileiro anunciou ainda a apreciação das candidaturas do Uruguai, Hungria, República Checa e República Eslovaca como observadores da CPLP. Segundo ele, os quatro candidatos assumiram o compromisso de "promoção, difusão, ensino e aprendizagem da língua portuguesa". "Tenho a satisfação de declará-los como estados observadores da CPLP", afirmou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, falou logo depois de Temer e destacou a presidência temporária do Brasil na CPLP. Segundo Renan, "desde suas origens a CPLP despertou grande entusiasmo dos segmentos mais dinâmicos da sociedade". O presidente do Senado disse ainda que como patrimônio histórico e cultural, a língua portuguesa "carrega valores humanos e ideias democráticos".
Foto oficial
Temer recebeu nesta tarde os chefes de Estado no Palácio Itamaraty. Depois, todos tiraram a foto oficial do evento. Temer recebeu um por um na entrada principal do Itamaraty.
ONU
O novo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que foi recebido mais cedo por Temer, também participa da Conferência. Mais cedo, Guterres destacou o caráter democrático do País e disse que o Brasil é um exemplo da defesa dos direitos humanos.
"O Brasil é um País democrático, comprometido com os direitos humanos e com uma politica externa independente", disse, conforme informações divulgadas pela assessoria de imprensa do governo. Guterres afirmou ainda que o Brasil "demonstra ao mundo que os diretos humanos devem respeitados pelo seu valor, e não em razão de objetivos políticos ou militares".
"Esse é o papel que o Brasil pode desempenhar em um mundo que caminha para a multipolaridade: demonstra a universalidade dos direitos humanos e a importância do diálogo para a solução dos problemas globais", completou. Guterres, que foi aprovado por unanimidade para o cargo no último dia 13 e irá suceder o sul-coreano Ban Ki-moon em janeiro, disse ainda que Brasil e Argentina têm as leis mais avançadas de proteção a refugiados..