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Durante a campanha, que começou em 15 de agosto, também mês da Olimpíada no Rio, apenas duas sessões resultaram em votação. Nos dias 23 e 24 de agosto, os deputados aprovaram a reforma administrativa enviada pelo Executivo. Em 33 reuniões convocadas para o período, 21 não foram sequer abertas por falta de quorum – havia menos de 26 parlamentares presentes, número mínimo necessário para realizar as reuniões.
A pauta está trancada por oito vetos do Executivo a propostas aprovadas pelo Legislativo. Um deles trata de projeto da reforma administrativa relativo a atribuições de órgãos e secretarias. No veto, também foi barrado trecho que define exonerações. Outros vetos na fila são relativos a matérias sobre militares, registro de pessoas que atuam no comércio, plano de prevenção de incêndio e cobrança de débitos nas áreas ambiental e de saúde.
Entre os projetos tramitando estão o que atualiza a lei orgânica da Defensoria Pública e o que autoriza o Executivo a receber os imóveis da Cidade Administrativa construídos pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). Os parlamentares deverão discutir e apresentar emendas, ainda, sobre o Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG) e o orçamento de 2017.
Um ano depois da maior tragédia ambiental em Minas Gerais, que dizimou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, também aguardam votação três projetos de lei que tratam de regras para a exploração de barragens de rejeitos.
Outra proposta que tramita na Assembleia cria um fundo para o Tribunal de Contas do Estado. Os recursos seriam para implantar, expandir e aperfeiçoar ações do TCE. O governador enviou projetos que fixam os efetivos dos policiais e bombeiros militares e, ainda, o que trata da gestão dos distritos industriais. Até o dia 23, segundo a previsão da base governista, os deputados devem também apreciar o pedido do STF para instaurar ação penal contra Pimentel. O Legislativo definiu o rito de tramitação e notificou Pimentel na terça-feira. O petista tem até dez sessões plenárias para apresentar sua defesa. Para autorizar o processo são necessários 52 votos.
Para encerrar o ano, os deputados terão de votar o orçamento de 2017, que prevê um déficit fiscal de cerca de R$ 8 bilhões para o estado.