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Temer se reúne com Meirelles, Dyogo, Padilha e Jucá para discutir PrevidênciaTemer terá outra reunião com ministros hoje sobre PrevidênciaTemer exonera Jungmann do Ministério da Defesa; ministro reassume cargo amanhãEstudantes acusam governo de MG e TRE de ameaçarem para forçar desocupaçãoTemer critica defesa de Dilma em ação no TSETemer chama proposta para cortar gastos públicos de "PEC da Vida"Durante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Temer defendeu ontem a necessidade da medida provisória (MP) da reforma do ensino médio e disse que ela produziu o efeito de gerar o debate sobre o sistema educacional. O presidente fez uma crítica às ocupações nas escolas ao dizer que hoje “usa-se o argumento físico e não verbal”. “Se ocupa a escola, a estrada”, disse durante discurso.
Temer afirmou que a MP do ensino médio já estava parada havia muito tempo e que precisava ser colocada para frente. O presidente ponderou que não é necessariamente a favor do texto e admitiu que pode enviar ao Congresso um projeto de lei sobre o tema. “Não que eu seja a favor da MP, mas ela vai instalar uma discussão no país com vista no ensino médio”, disse. “As pessoas debatem sem ler o texto”, disse o presidente. “Se for necessário votar projeto de lei, nós votaremos. Não há problema nisso”, completou.
Temer comentou ainda que “não é possível” que as crianças não saibam multiplicar, não saibam falar o português.
PRAZO A PUC Minas conseguiu reintegração de posse das unidades do Coração Eucarístico e do São Gabriel, alvo de protestos de estudantes contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 – que estabelece um teto para gastos públicos – e à reforma do ensino médio. O prazo para que os alunos deixem os espaços é de cinco dias, após a intimação. A decisão foi dada pelo TJMG na segunda-feira, mas só foi divulgada ontem pela universidade em nota.
No texto, a reitoria informa ainda que não pretende usar “meios abusivos” para retirar os estudantes. “Cabe esclarecer, no entanto, que o diálogo entre representantes da reitoria e do movimento de alunos prossegue, comprometendo-se a PUC Minas a não se valer de meios abusivos para proceder à desocupação de suas instalações, na certeza de que tal situação terá uma breve e tranquila solução”, afirma a universidade.
A PUC Minas apela para que os responsáveis pelo movimento “considerem o direito dos outros alunos”. “Mesmo compreendendo a relevância social da motivação do mencionado movimento, a universidade não pode permitir que a normalidade das atividades acadêmicas seja prejudicada, especialmente em função da proximidade do final do semestre letivo”, afirma.
UFMG Na UFMG, o movimento continua. De acordo com o movimento “Ocupa Tudo UFMG” estão ocupados os prédios da Farmácia, Ciências Exatas, Educação Física, Centro de Atividades Didáticas (CAD) 1 e 2, Música, Instituto de Geociências, Belas Artes, Faculdade de Educação, Letras, Ciência da Informação, Arquitetura, o Colégio Técnico (Coltec) e o teatro universitário. Nesses locais, não estão ocorrendo aulas. (Com agências)
Enem
A secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena de Castro, descartou ontem a possibilidade de cancelar a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) após a suspeita de vazamento. “Não há risco de cancelamento da prova nem da redação. A situação está muito circunscrita.” Segundo a secretária, os casos revelados pela Polícia Federal, que no domingo prendeu suspeitos que teriam tido acesso ao tema da redação, estão sendo averiguados. “As informações que nós temos é que não houve vazamento, e a PF continua as suas investigações”, disse. Ela afirmou que suspeitas de vazamentos acontecem todos os anos, devido à complexidade da logística de se aplicar o exame no país inteiro..