Os mandados de busca estão sendo cumpridos em Jaguaruana, no Ceará; Barueri, Santana de Parnaíba e capital de São Paulo; e em Curitiba e em Londrina, no Paraná.
Um dos presos é o lobista Adir Assad, que já está preso na carceragem da PF, em Curitiba, teve um novo mandado de prisão expedido. Assad já foi condenado na Lava- Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O lobista está em prisão domiciliar, benefício concedido pelo Supremo Tribunal Federal. Medida revogada por determinação pelo juiz Sérgio Moro determinou que Adir Assad voltasse à prisão.
Investigações
Segundo a PF, a atual fase investiga dois operadores financeiros responsáveis pela movimentação de recursos de origem ilegal, principalmente oriundos de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras.
Entre os crimes investigados estão corrupção, manutenção não declarada de valores no exterior e lavagem de dinheiro.
O nome dado à operação "é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior", disse a PF.