O peemedebista tem tentado emplacar a proposta desde um desentendimento com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em meados de julho. Na época, a Justiça havia autorizado ações de busca e apreensão dentro do Senado Federal. O ocorrido serviu de justificativa para Renan desengavetar um projeto de 2009.
Após resistência dos demais senadores, a proposta acabou esquecida em uma comissão especial sem apoio para aprovação. No entanto, Renan resolveu trazer o assunto de volta à discussão após a Operação Métis, da Polícia Federal, que prendeu policiais legislativos do Senado no mês passado.
O relator da proposta era Romero Jucá (PMDB-RR), porém o senador anunciou na quarta-feira, 9, que preferiu abandonar o projeto uma vez que irá assumir a liderança do governo. Outro nome ainda não foi indicado para a relatoria, mas o presidente do Senado está determinado a esquentar o debate da proposta com audiências públicas. Uma delas, com a presença de Moro.