Aliado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), do qual foi vice, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) se manifestou nesta quinta-feira, por meio de nota, 10 horas depois de o correligionário ser preso. "Espero que tudo seja esclarecido, a partir da garantia do amplo direito de defesa", disse Pezão.
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'Cabral jamais foi meu aliado', diz Dilma em notaCabral é levado para Bangu; grupo festeja chegada com fogos e espumanteCabral deixa sede da PF no Rio e deve ser conduzido para complexo de BanguPrisão de Sérgio Cabral abala o Planalto por mirar no PMDBSérgio Cabral sai do alto poder para Bangu 8Sérgio Cabral é alvo de duas CPIs na Assembleia do RioO presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), afirmou acreditar que Cabral provará sua inocência. "Decisão da Justiça se cumpre, tem a ampla defesa, e ele (Cabral) vai provar a inocência dele", disse Picciani, ao deixar a Alerj pouco menos de uma hora depois de abrir a sessão ordinária que debateu projetos do pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo fluminense.
Lancha
A defesa de Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves, que foi preso temporariamente a partir desta quinta, rebateu as acusações. Magalhães Pinto é dono da lancha avaliada em R$ 5 milhões, um helicóptero e salas comerciais, que seriam usados por Cabral.
Uma nota assinada pelo escritório Fragoso Advogados informou que a lancha "pode ter sido emprestada a Cabral em raras ocasiões". Já sobre o helicóptero, a defesa afirmou que "era de propriedade da família Magalhães Pinto Gonçalves e nunca foi usado por Cabral". A defesa reconheceu que uma sala comercial era "emprestada" ao ex-governador.
Defesa
O advogado de Cabral, Aristides Junqueira, foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos telefonemas. As demais defesas dos investigados também não se manifestaram ou não foram encontradas. As informações são do jornal O Estado de S.