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Estado de Minas

Temer deve aproveitar impopularidade para fazer reformas, diz Nizan Guanaes

O publicitário Nizan Guanaes participou nesta segunda-feira da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social


postado em 21/11/2016 12:01 / atualizado em 21/11/2016 12:20

Presidente Michel Temer participou de reunião, nesta segunda-feira, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, em Brasília(foto: Beto Barata/PR)
Presidente Michel Temer participou de reunião, nesta segunda-feira, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, em Brasília (foto: Beto Barata/PR)

Brasília - O publicitário Nizan Guanaes pediu ao presidente Michel Temer que aproveite que a popularidade de seu governo está baixa para fazer reformas impopulares. "Popularidade é uma jaula. O senhor tem que puxar isso para o senhor e falar à nação", afirmou nesta segunda-feira, 21, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Nizan é um dos novos conselheiros chamados por Temer.

Ele disse que a comunicação tem que ser prioridade para o governo fazer mudanças e defendeu que seja feita a reforma da Previdência e a trabalhista. "Não temos condições de conviver com essa carga fiscal e essas leis completamente defasadas", acrescentou o publicitário.

Outra conselheira, a presidente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia, afirmou que a tecnologia terá contribuição grande para o desenvolvimento do País. "Estamos vivendo agora a quarta revolução industrial e não podemos ficar de fora dela", disse.

Segundo a executiva, a tecnologia trouxe uma "capacidade impensável" para ganhos de competitividade, mas a sociedade precisa estar preparada para utilizar essas ferramentas. "Se nós não trouxermos educação para modernização, provavelmente tecnologia vai trazer mais desafios", afirmou Paula.

O presidente da Arko Advice Pesquisas, advogado e cientista político Murillo de Aragão, conselheiro que também fez uma das intervenções, afirmou que a retomada do Conselhão permitirá construir uma agenda de crescimento. "Vai permitir que se discuta com seriedade temas urgentes, como a desburocratização", exemplificou.


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