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Estado de Minas

PSDB quer que TSE ouça donos de gráficas em processo contra chapa Dilma-Temer


postado em 21/11/2016 22:07

Brasília, 21 - O PSDB pediu nesta segunda-feira, 21, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que sejam ouvidos os donos das gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB no âmbito do processo que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, reeleita em 2014. Foi o PSDB quem moveu a ação que apura supostas irregularidades na campanha no último pleito presidencial.

Essas três gráficas, que foram contratadas pela campanha de Dilma e Temer, tiveram o sigilo bancário quebrado no mês passado por determinação do ministro Herman Benjamin, relator do processo. Benjamin também pediu que o Banco Central fornecesse à Corte Eleitoral informações de movimentações bancárias das empresas e de seus proprietários entre 1º de julho de 2014 e 30 de junho de 2015.

Uma força-tarefa formada por servidores da Polícia Federal, da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e do próprio TSE já está analisando o material, formado por planilhas e extratos bancários. Segundo o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a análise deverá levar de 10 a 15 dias, devendo ser concluída no início de dezembro. A defesa de Dilma quer que, após a análise do material por peritos, seja permitida a intimação de novas testemunhas. Até a publicação deste texto, o ministro Herman Benjamin não havia anunciado sua decisão sobre os pedidos da defesa e da acusação.

Depoimento

Nesta segunda-feira, 21, o TSE ouviu duas testemunhas da defesa de Dilma - uma delas atuou dentro do comitê de campanha, enquanto a outra trabalhou na logística, transportando o material preparado pelas gráficas. O TSE deverá receber nos próximos dias informações sobre o transporte de material das gráficas, com dados sobre os deslocamentos das peças de campanha. "Com os depoimentos desta segunda-feira, fica demonstrada mais uma vez a regularidade dos serviços que foram prestados pelas gráficas", disse o advogado Flávio Caetano, defensor de Dilma.


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