No mesmo dia que a oposição protocolou seu primeiro pedido impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) em Brasília, o jurista Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impedimento de Dilma Roussef, disse à reportagem que apoia a iniciativa.
Leia Mais
Bicudo diz que mérito do impeachment é do povo e mostra preocupação com TemerBicudo: fatos notórios confirmam razão de impeachmentMorre aos 96 anos o jurista Hélio BicudoGilmar Mendes: ação da chapa Dilma-Temer pode ser julgada no 1º semestre'Caixa 2 na chapa confirma abuso de poder', diz advogado do PSDB'É um governo de velhos brancos ricos', diz Dilma ao FT sobre sua sucessãoMarco Aurélio cobra Câmara sobre instalação da comissão do impeachment de TemerNão há cabimento na ideia de afastar Temer, diz AlckminMovimentos sociais assinam pedido de impeachment de TemerOposição vai protocolar 2º pedido de impeachment contra Temer no dia 6Frente Brasil Popular manifesta apoio a impeachment de TemerEx-deputado, Bicudo foi filiado ao PT e um importante quadro da sigla durante a maior parte de sua carreira. Em 2015, já tinha rompido com o partido quando uniu-se ao ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Jr e a advogada Janaína Paschoal na elaboração do pedido de impeachment de Dilma que acabaria sendo aprovado pela Câmara e Senado.
No mesmo dia que a oposição protocolou seu primeiro pedido impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) em Brasília, o jurista Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impedimento de Dilma Roussef, disse ao Estado que apoia a iniciativa.
"Se houver um pedido com contorno jurídico consistente eu acompanho. A questão do impeachment é política com nuances jurídicas. A materialidade é uma questão secundária. Trata-se de um remédio político que deve ser aplicado", disse ele.
Ex-deputado, Bicudo foi filiado ao PT e um importante quadro da sigla durante a maior parte de sua carreira.
"A democracia já estava ferida com a saída da Dilma. Por que, então, manter o Michel Temer? Todos sabem que ele não é de nada. O Temer trouxe o pessoal do passado para o presente. É um equívoco manter a estabilidade democrática através da burocracia", disse ele.
Ainda segundo o jurista, a saída de Dilma foi política. "Ela foi defenestrada. Na linha sucessória ficou o Michel Temer, que se tornou presidente com os votos dela"..