Protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, na tarde desta terça-feira é repreendido pela Polícia Militar do Distrito Federal. Os estudantes manifestavam desde o meio da tarde, mas quando se posicionaram próximo a rampa de acesso do Congresso Nacional a polícia reagiu com bombas, balas de borracha e gás de pimenta.
Cerca de 12 mil pessoas, segundo os organizadores, participam do ato. A polícia afirma que participam pelo menos 10 mil pessoas. O movimento teve início às 16 horas. Participam estudantes, representantes da CUT, MST, organizações ligadas às universidades federais, como Sintuff e grupos indígenas.
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Para tentar escapar da ação da PM, os manifestantes também fizeram uma barricada com objetos que foram incendiados na avenida próximo à catedral de Brasília.
A ação policial na Esplanada envolve o uso da cavalaria, tropa de choque e bombas de gás. Manifestantes acusam a polícia de ter agredido uma das pessoas que invadiu o espelho d'água do Congresso, o que supostamente teria iniciado o conflito. Outra versão cita que o embate começou após alguns manifestantes terem virado um veículo estacionado nos arredores do Congresso Nacional.
O ato foi organizado por estudantes que participam das ocupações das universidades pelo país afora.
Além disso, os organizadores ainda afirmam que o ato é contra 'todo cenário político atual com as medidas tomadas pelo governo golpista de Michel Temer e seus aliados, atacando os poucos direitos garantidos aos menos favorecidxs socialmente e que comprometem diretamente o futuro da educação no país”.
Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados começa a votar o pacote com as dez medidas anticorrupção, propostas pelo Ministério Público. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) garantiu que o pacote será votado.
Já no Senado, os parlamentares apreciam a PEC que estabelece limite para os gastos públicos. A sessão chegou a ser interrompida por alguns minutos por causa do protesto, mas o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) retormou os trabalhos. .