"Não tenho feito absolutamente nada. O problema do governador é jurídico, não podemos fazer nada para ajuda-lo nem para atrapalhar", afirmou ao ser questionado apenas sobre a ausência da bancada estadual no encontro. Andrade disse ainda que não está "nem torcendo" por qualquer desfecho.
"Fui eleito vice-governador até 31 de dezembro de 2018 e gostaria muito de permanecer no cargo, mas se acontecer de ter que assumir nós vamos assumir", disse, acrescentando que o vice tem de estar pronto o tempo todo. Andrade disse que tem conversado com Pimentel e que não há nenhum movimento contrário ao petista.
Questionado se teria pedido aos deputados estaduais para votar pela autorização ao STJ para processar Pimentel, ele negou. "Não conversei com nenhum dos 13 deputados estaduais, não falei como deveriam votar, nem sim nem não."
Sobre as condições de Pimentel permanecer no cargo, o vice disse que cabe ao povo mineiro julgar. "Me recolho como vice-governador que sou e cabe ao povo mineiro o julgamento", disse.
Perguntado por que não defende Pimentel, o vice-governador disse ser porque não pode fazer nada.
Sobre a ausência da bancada estadual do PMDB, que almoça ainda nesta sexta-feira com Pimentel, o vice-governador disse que eles "talvez não deram importância" ao evento.