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Estado de Minas

Líder do governo acusa Andrade de tramar para derrubar Pimentel

Durval Ângelo afirmou que o vice de Pimentel quer o cargo de governador sem precisar de votos, mas ressaltou confiar na fidelidade do PMDB na Assembleia


postado em 02/12/2016 14:14 / atualizado em 02/12/2016 14:38

O líder do governo, deputado Durval Ângelo (PT), acusou nesta sexta-feira o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) de trabalhar pela derrubada do governador Fernando Pimentel (PT) para assumir o seu cargo. A declaração ocorreu minutos depois de Andrade negar estar articulando um golpe contra o titular do Executivo mineiro. O líder participa de um almoço de Pimentel com a bancada peemedebista, que foi ao Palácio da Liberdade reafirmar seu apoio.

“Ele (Andrade) está diretamente envolvido na tentativa de tirar o governador do cargo, o que não vai acontecer porque os 13 deputados do PMDB, por uma tradição que já vai para mais de 20 anos, se articulam com o PT na Assembleia”, disse.

Durval disse ter confiança de que Pimentel não será afastado porque, segundo ele, o governador não cometeu nenhum crime e as provas da Operação Acrônimo são “forçadas e fraudadas”. O líder disse ainda que, hoje, não existe qualquer chance de Antônio Andrade concorrer novamente como vice de Pimentel. “Acho que risco de afastamento do governador não existe. Se ele quiser ser governador de Minas Gerais, o senhor Toninho Andrade ele tem que se candidatar a governador e ter mais de 5 milhões de votos, como o governador teve”, afirmou. Durval disse ainda que ele não quiser seguir o caminho do voto, terá o destino dos traidores: “que é o esquecimento, o desprezo, o ridículo”.

O secretário-geral do PMDB, deputado Sávio Souza Cruz, confirmou que a bancada foi reforçar o apoio a Pimentel por ocasião da reeleição do presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, e disse que, se Andrade não tem posição sobre o caso de Pimentel está contra a bancada.

“O partido que ele preside deliberou fechar questão favorável à tese do não afastamento do governador, é a bancada que ele preside, se ele disse isso (que não fará nada a favor nem contra o afastamento) a posteriori dessa posição, ele é que não está consonante com a bancada”, afirmou. Questionado sobre a relação da bancada estadual com o vice-governador, que preside o partido em Minas, Sávio lembrou que no último teste os deputados estaduais desautorizaram Andrade. Na ocasião, o vice-governador declarou apoio no segundo turno da eleição municipal ao deputado João Leite (PSDB), maior desafeto de Pimentel na Assembleia.


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