Brasília - O deputado federal Marco Maia (PT-RS) é o terceiro ex-presidente da Câmara a ter a residência vasculhada na Operação Lava-Jato. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba, também foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira, 5, na Operação Deflexão, nova fase da Lava-Jato.
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Nova fase da Lava-Jato mira em ministro do TCU e relator da CPI da PetrobrasMarco Maia diz que declarações de Léo Pinheiro são 'mentirosas''Queria solicitar R$ 1 milhão', pediu Marco Maia, segundo empreiteiroOito delatores da Lava-Jato negociam acordos fora do BrasilMarco Maia se diz vítima de 'vingança' de DelcídioBancada do PT sai em defesa de Marco Maia e critica 'espetacularização' da PFEnquanto ocupou a presidência da Câmara, Cunha foi alvo de pelo menos dois mandados de busca apreensão. Um em maio de 2015, para apreender registros do sistema de informática da Câmara, e outro em dezembro do mesmo ano, em que a Polícia Federal fez buscas na residência oficial da presidência, em Brasília, na casa do parlamentar no Rio e na sede de uma empresa ligada ao ex-deputado.
A operação de dezembro do ano passado, batizada de Catilinárias, também teve como alvo Henrique Eduardo Alves. Na ocasião, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-ministro, em Natal. A Lava-Jato também fez o peemedebista deixar o cargo de ministro do Turismo em junho deste ano. Ele pediu demissão após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
CPI
A operação da Polícia Federal desta segunda-feira também cumpriu mandado na residência do ex-senador e ministro do Tribunal de Constas da União Vital do Rêgo (PMDB). Maia e Vital são investigados em um inquérito no STF por conta da suspeita de terem recebido propina para blindar empreiteiros na CPI Mista da Petrobras realizada em 2014..