O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais e do Ministério Público de Contas Estadual, realizou nesta terça-feira uma operação para cumprimento de mandados na casa do presidente da Câmara de BH, Wellington Maglhães (PTN), e também na sede do Legislativo da capital.
A operação batizada de "Santo de Casa" foi deflagrada para investigar crimes contra a administração pública, dentre os quais fraude em licitações públicas, corrupção passiva e ativa, desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro, que envolveria contratações irregulares de serviços de publicidade pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. A assessoria do vereador ainda não se pronunciou sobre a operação.
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MP pode investigar festa de aniversário feita pelo vereador Wellington MagalhãesCom apoio do prefeito, Wellington Magalhães é eleito presidente da Câmara de BHAfastado da Câmara de BH, Wellington Magalhães mantém seus funcionários no gabinete Presidente da Câmara de BH define nomes de vereadores para comissões Vereadores de BH aumentam próprio salário em 9,3% e passam a receber mais de R$ 16 milPublicitário nega irregularidades em prestação de serviços à Câmara de BHO presidente da Câmara ainda é suspeito de lavar o dinheiro recebido de propina por meio de contratos fictícios com empresas de sua confiança. As investigações, de acordo com o MP, revelam a existência de indícios de que o patrimônio do vereador, desde que assumiu a presidência da Câmara, tenha crescido desproporcionalmente em relação à sua única fonte de renda oficialmente declarada perante a Receita Federal e Justiça Eleitoral.
Segundo nota publicada pelo Ministério Público de Minas Gerais, o vereador teria adquirido veículos de luxo, uma mansão em um imóvel de 1.700 m2 na orla da Lagoa da Pampulha, além de um imóvel no Condomínio Aldeias do Lago, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Para a operação, que contou também com a participação da Polícia Militar, Receita Estadual e Auditores Fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte, foram expedidos sete mandados de condução coercitiva, dentre eles, a condução do presidente da Câmara de Vereadores, Wellington Magalhães, e de proprietários das empresas contratadas, bem como mandados de busca e apreensão em imóveis, nas empresas investigadas e, inclusive, na sede da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
A Justiça Estadual determinou, ainda, a suspensão do cargo eletivo do vereador por 60 dias, que deverá ser estendida caso assuma o novo mandato parlamentar.
Outro lado
A assessoria do presidente da Câmara de BH, vereador Wellington Magalhães, ainda não se pronunciou sobre o assunto..