Um dia depois de afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu, nesta terça-feira, submeter a liminar a referendo do plenário do Supremo. O despacho do ministro pede urgência "para referendo da decisão liminar" e foi dado pouco após o Senado entrar com dois recursos contra a decisão dele.
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Viana chega à residência da presidência do Senado para falar com Renan e SarneyOficial de Justiça espera Renan no Senado, mas parlamentar está em casa'A democracia no Brasil não merece este fim', diz Renan sobre decisão de não acatar liminarSenado entra com novo recurso pedindo suspensão de afastamento de RenanMarco Aurélio Mello havia deferido pedido liminar da Rede Sustentabilidade na segunda-feira, 5, para vetar a presença de réus na linha sucessória presidencial - ele é o ministro relator desta ação.
Nesta terça-feira, advogados do Senado entraram com dois recursos: um agravo regimental, que deveria ser analisado pelo próprio Marco Aurélio, e um mandado de segurança, que foi distribuído para relatoria da ministra Rosa Weber - em comum nas duas peças, a solicitação para que a liminar fosse analisada no plenário.
O que baseou a decisão de afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado foi o fato de que ele se tornou réu na quinta-feira passada, 1º de dezembro, pelo crime de peculato, por 8 votos a 3. Marco Aurélio Mello também assinalou que, no julgamento da ação da Rede, seis ministros do STF já haviam votado a favor de impedir que réus estivessem na linha sucessória presidencial..