O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que por meio de nota que '”aplaude” e recebe “com humildade” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de mantê-lo na presidência da Casa. Calheiros classificou o placar de seis votos favoráveis a tese da defesa dele e apenas três contrários como “patriótica”.
"É com humildade que o Senado Federal recebe e aplaude a patriótica decisão do Supremo Tribunal Federal. A confiança na Justiça Brasileira e na separação dos poderes continua inabalada”, afirmou no texto.
Ainda segundo Renan, a relação entre os poderes alcançou “outra etapa da democracia” fruto do equilíbrio das atribuições de cada um. E mais: para ele o resultado do julgamento possibilita uma sociedade melhor.
“O que passou não volta mais. Ultrapassamos, todos nós, Legislativo, Executivo e Judiciário, outra etapa da democracia com equilíbrio, responsabilidade e determinação para conquista de melhores dias para sociedade brasileira”, concluiu.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poderá permanecer no cargo mesmo sendo réu em uma ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal. A decisão é do próprio STF, que ao julgar o mérito da ação ajuizada pela Rede, contra Renan, derrubou a liminar concedida por Marco Aurélio Mello afastando o peemedebista do cargo. Mas ele não poderá integrar a linha sucessória do presidente Michel Temer (PMDB).
Votaram a favor da permanência de Renan no comando do Senado os ministros Celso de Mello, Luiz Fux, Teori Zawaski e Dias Tofoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Votaram contra Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Edson Fachin.