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Estado de Minas

Mais de 100 pessoas são detidas após protesto contra a PEC do Teto em Brasília

O conflito começou após os PMs montarem uma barreira em frente à Catedral, na intenção de impedir que os manifestantes chegassem até o Congresso Nacional


postado em 13/12/2016 22:10

(foto: Ed Alves/CB/DA Press)
(foto: Ed Alves/CB/DA Press)

Mais de 100 pessoas foram detidas durante a manifestação desta terça-feira (13/12), contra a PEC 55, na Esplanada dos Ministérios, de acordo com a Polícia Militar. Dessas, 40 pessoas foram detidas na 203 Norte, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e levadas para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), no Parque da Cidade. Elas são suspeitas de promover quebra-quebra durante o protesto.

 

Após serem dispersados da Esplanada, pela cavalaria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os manifestantes foram para a Asa Norte, onde invadiram e depredaram uma concessionária da Citroën. Vidraças foram quebradas e carros, também, destruídos. Mais de 15 parabrisas terminaram danificados e calcula-se um prejuízo de até R$ 15 mil, de acordo com Orlando Arrifano, gerente da Martignon, concessionária Citroën. Ninguém ficou ferido nesta ação.

 

A destruição atingiu, também, agências bancárias e até as sedes do Banco do Brasil e do BRB, no Setor Bancário Sul (SBS). Em vídeos, que circulam nas redes sociais, é possível flagrar o grupo jogando pedras e bombas nos locais. Placas de sinalização, coletivos e pontos de ônibus também foram depredados.

Os manifestantes que passaram pela Esplanada dos Ministérios se espalharam pela Rodoviária do Plano Piloto, setores Comercial e Hoteleiro Sul, W3 Sul e entrequadras da capital. Durante o trajeto, o grupo depredou agências do Santander, além das sedes do BRB e Banco do Brasil. Os manifestantes jogaram pedras, bombas e destruíram as vidraças dos prédios.

(foto: Ed Alves/CB/DA Press)
(foto: Ed Alves/CB/DA Press)


203 Norte


Os manifestantes depredaram, ainda, a concessionária da Citroën, na Asa Norte. Vidraças e carros foram quebrados. Mais de 15 parabrisas terminaram danificados e calcula-se um prejuízo de até R$ 15 mil, de acordo com Orlando Arrifano, gerente da Martignon, concessionária Citroën. Ninguém ficou ferido nesta ação. O diretório nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PRB), localizada na 504 Norte, também foi depredada pelo grupo.

Aproximadamente duas mil pessoas participaram do ato no ápice, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

 

Um botijão de gás, máscaras de gás, facas, estiletes e escudos improvisados foram apreendidos. Sete policiais militares foram feridos durante o protesto. De acordo com a PMDF, os manifestantes lançaram pedaços de meio-fio contra os homens da corporação. Todas as vítimas foram socorridas e levadas ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

 

Um adolescente, 17 anos, é suspeito de atear fogo em ônibus da empresa Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília (TCB), em manifestação na Esplanada dos Ministérios, na tarde desta terça-feira (13/12). O ato foi contrário à PEC 55, que estabelece um teto nos gastos públicos. De acordo com a Polícia Civil, o jovem é de Curitiba e foi apreendido em flagrante. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), na Asa Norte.

 

Placas de sinalização foram destruídas, ônibus queimados, pontos de ônibus depredados. O trânsito na região foi desviados pela Polícia Rodoviária da Polícia Militar, evitando que os motoristas que estavam saindo do trabalho na hora do confrontom acessassem a área devastada. O Buraco do Tatu ficou totalmente congestionado.

PEC 55

O conflito começou após os militares montarem uma barreira em frente à igreja, na intenção de impedir que os manifestantes chegassem até o Congresso Nacional, onde ocorriam as votações no Senado. Em resposta, os manifestantes jogaram garrafas e cones em direção à cavalaria da PM, que usou bombas de  gás lacrimogêneo para dispersar.

 

Mesmo diante de protestos, a PEC que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos foi aprovado por 53 votos a 16. Durante a votação, os senadores rejeitaram dois destaques. O primeiro trata da limitação de reajuste de despesas obrigatórias, como o salário-mínimo e o segundo de despesas na saúde e educação.

 

 


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