O prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou nesta quinta-feira que apoia o projeto de lei que prevê reajuste de 9,3% no salário dos vereadores, secretários, prefeito e vice a partir de 2017. E admite a hipótese de sancioná-lo caso o prefeito Marcio Lacerda (PSB) não o faça antes de terminar o mandato, no próximo dia 31.
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Kalil alegou que é “absolutamente normal” oferecer salários bons para contratar secretários competentes. “Não se contrata técnicos de qualidade com salários aviltados”, justificou.
Os secretários e vice-prefeito terão o vencimento reajustado de R$ 16.563,23 para R$ 18.103,61. Já o prefeito, de R$ 24.721,25 para R$ 27.020,32.
Pelo projeto, os vereadores receberão R$ 1.369,29 a mais, o que significará um vencimento de R$ 16.435,88 mensais. Em relação a eles, o prefeito eleito afirmou que não sabe quanto é pago nas outras capitais para comprar com os parlamentares de Belo Horizonte.
O aumento nos contracheques foi aprovado na tarde de quarta-feira no plenário da Câmara por 25 a 7. Assim que for aprovada a redação final, o texto será enviado para sanção ou veto do prefeito no prazo de 15 dias – o que significa que uma decisão pode ficar para o ano que vem.
A informação na Assessoria de Imprensa da Prefeitura é que Marcio Lacerda só se pronunciará sobre o assunto depois que receber o texto final do projeto. .