O comandante geral da PM, Marco Antônio Bianchini, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à imprensa, que o projeto de renegociação das dívidas dos estados será alterado para retirar do texto as propostas que congelam salários dos servidores públicos e impedem a promoção de militares, motivo de insatisfação das polícias, que ameaçam greve nacional.
Segundo o comandante, informação de que o projeto vai ser alterado foi repassada pelo deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT/MG) após uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ).
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O líder lembrou que se não houver acordo, a proposta deverá ficará para o ano que vem e obrigará os governadores a serem prudentes para evitar o descontrole de gastos. André Moura saiu do café da manhã direto para o Ministério da Fazenda, onde apresenta o acordo ao ministro Henrique Meirelles e à equipe econômica.
Aquartelamento
Ele também garantiu que não houve aquartelamento e que a corporação trabalhou normalmente hoje. Bianchini afirmou que houve apenas alguns atrasos na saída da tropa para as ruas, mas que tudo foi contornado pelos comandantes dos batalhões.
Sem citar o nome do deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), o comandante disse que "pessoas" com interesses escusos tentam provocar um motim para se beneficiar politicamente. Questionado pela imprensa se sua fala era uma referência ao deputado, maior opositor do governo Fernando Pimentel na Assembleia, o comandante disse que as pessoas sao "inteligentes" para saber sobre a quem ele se refere. O deputado é um dos principais defensores de uma greve das polícias.
Bianchini também condenou as mensagens de whatsapp que orientam a população a não sair de casa e não abrir o comércio em função de uma greve da PM que iria ocorrer hoje. O comandante classificou essas mensagens de "mentirosas" e "criminosas" ..