Mesmo com a promessa de que a proposta de renegociação da dívida dos estados será votada em Brasília sem as exigências que atingem os servidores públicos, centenas de policiais militares cercam, na tarde desta terça-feira, o Comando da Polícia Militar, na Praça da Liberdade. O grupo promete fazer uma vigília até que o texto seja apreciado pelos deputados federais. A Praça da Liberdade está interditada.
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A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra) garante que os batalhões do Barreiro e Santa Lúcia estão aquartelados. Entidades de classe estão sendo recebidas pelo comando da PM, que nega que haja aquartelamento.
Mais cedo, o comandante-geral da PM,Marco Antônio Bianchini, garantiu que não há greve e disse que o projeto será votado sem as exigências que motivaram o protesto dos policiais.
Em Brasília, depois de reunião pela manhã entre as lideranças e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o líder do governo na Câmara André Moura (PSC-SE), afirmou que a proposta costurada para ser votada ainda nesta terça-feira, permite aos estados conceder reajustes salariais e realizar de concursos públicos durante o ajuste fiscal. .