A peça incomodou muita gente, especialmente os defensores de animais, grupo defendido pelo deputado tucano. Isso porque um dos cartazes trazia a foto de uma moça com um cachorro no colo e dizia: “quem resgata animais na rua pode matar”. Uma das críticas foi a apresentadora e ativista da causa, Luisa Mel.
“Muito ajuda, quem não atrapalha. A campanha para não usar celular ao volante é louvável, mas foi lamentável a forma como a agência contextualizou a campanha”, afirmou a ativista. A propaganda viralizou nas redes sociais como uma "bola fora" do governo Temer.
As versões também falavam de voluntários e estudantes com textos como “o melhor aluno da sala pode matar”. O objetivo era alertar os motoristas sobre o perigo do uso do celular ao volante e mostrava pessoas que olhavam para a tela do aparelho e acabavam, com isto, atropelando alguém na rua.
O levante popular da juventude fez versões com o presidente Michel Temer (PMDB) que fizeram sucesso na internet com textos como “quem corta investimentos na saúde também mata” e “quem rasga a CLT mata gente todo dia”. Até o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) ganhou sua versão “proibida”. No caso dele o texto foi “Quem fecha escolas e bate em professor pode matar”.