Antes de ajudar a criar o PSD, Bornhausen foi filiado ao DEM. Foi graças à articulação do ex-senador catarinense que Maia foi escolhido como primeiro presidente do partido, em 2007, quando a legenda foi criada. Até então, o hoje Democratas se chamava PFL (Partido da Frente Liberal).
Para o atual presidente da Câmara, o apoio de Bornhausen é importante para consolidar os votos da bancada do PSD. A legenda tem o deputado Rogério Rosso (DF) como candidato, mas integrantes da cúpula da sigla admitem que a candidatura do correligionário dificilmente deslanchará e ele acabará desistindo da disputa.
No PSD, Maia já conta com apoio informal do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações), presidente licenciado da sigla. Kassab prometeu ao deputado do DEM que, assim que Rosso desistir oficialmente da candidatura, anunciará publicamente apoio à reeleição dele.
Mesmo antes do apoio público, o ministro já vem ajudando o atual presidente da Câmara nos bastidores. Kassab ajudou a marcar para esta quinta-feira, 12, café da manhã entre Maia e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), em Florianópolis. A bancada federal catarinense também participou do encontro.
Agenda
De Santa Catarina, o presidente da Câmara deve retornar a Brasília.
Em 20 de janeiro, Maia vai a Fortaleza, onde almoçará com a bancada cearense em um hotel à beira-mar e se encontrar com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT). No mesmo dia, irá a São Luís, onde pretende jantar com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)..