Ao comentar que Derziê foi citado como envolvido no esquema de corrupção que teria predominado no banco público sob comando do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Padilha destacou em entrevista à Rádio Gaúcha que ele é servidor de carreira e que um afastamento seria possível apenas com processo administrativo.
"Pelo que eu conheça, não (será afastado do cargo)", disse o ministro.
Lava-Jato
Comentando a Operação Lava-Jato e a delação da Odebrecht, Padilha reconheceu que há referências de que a colaboração premiada dos executivos e o acordo de leniência da empresa pode atingir mais de 200 políticos no País, inclusive ministros do presidente Michel Temer (PMDB). Padilha ressaltou que o governo deve governar e não se pautar pelas investigações da operação.
"O governo não pode se pautar pelo que seja a ação da Lava-Jato. A operação tem que ser livre, é louvada por todos nós. O governo tem que governar", disse. O ministro citou que o Planalto precisa se concentrar em fazer investimentos em rodovias, como na BR-116, no Rio Grande do Sul e adotar medidas microeconômicas para gerar emprego. "O governo tem que governar, senão vamos paralisar para acompanhar o que é a ação da Lava-Jato.".