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Estado de Minas

Com a morte de Teori Zavascki andamento da Lava-Jato fica indefinido

O ministro Teori Zavascki, que morreu na tarde desta quinta-feira, em acidente aéreo, em Paraty, no Litoral do Rio, a relatoria de delações premiadas deverá ser entregue a outro ministro do Supremo


postado em 19/01/2017 18:39 / atualizado em 19/01/2017 18:57

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

Com a confirmação da morte do ministrodo Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavasc,ki em acidente aéreo no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, a relatoria da Operação Lava-Jato fica indefinida. De acordo com o regimento da corte, em caso de morte de ministro, o ministro que assume a vaga assume também o acervo de casos. A Lava -Jato, portanto, ficaria a cargo de um novo ministro.

A assessoria de imprensa do STF, no entanto, diz que ainda não está definida a situação da operação na Suprema Corte. Em principio, seria um novo ministro na vaga mas pela urgência do caso há a possibilidade de o caso ser redistribuído automaticamente a outro ministro. A redistribuição, no entanto, ainda precisa ser definida.

Homologação adiada


Antes da morte de Teori, investigadores da Operação Lava-Jato aguardavam para a primeira quinzena de fevereiro que as delações premiadas de 77 executivos e funcionários da Odebrecht viessem a público.

São 900 depoimentos mantidos em sigilo e que caberia ao ministro do Supremo Tribunal Federal STF), Teori Zavascki, relator da lava-Jato, homologar, ou seja, validar as delações. Uma equipe do ministro está analisando todo os depoimentos durante o recesso, que termina no dia 1º de fevereiro. O material resultou de uma longa negociação, que se estendeu durante quase todo o ano de 2016.


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