Com a confirmação da morte do ministrodo Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavasc,ki em acidente aéreo no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, a relatoria da Operação Lava-Jato fica indefinida. De acordo com o regimento da corte, em caso de morte de ministro, o ministro que assume a vaga assume também o acervo de casos. A Lava -Jato, portanto, ficaria a cargo de um novo ministro.
A assessoria de imprensa do STF, no entanto, diz que ainda não está definida a situação da operação na Suprema Corte. Em principio, seria um novo ministro na vaga mas pela urgência do caso há a possibilidade de o caso ser redistribuído automaticamente a outro ministro. A redistribuição, no entanto, ainda precisa ser definida.
Homologação adiada
Antes da morte de Teori, investigadores da Operação Lava-Jato aguardavam para a primeira quinzena de fevereiro que as delações premiadas de 77 executivos e funcionários da Odebrecht viessem a público.
São 900 depoimentos mantidos em sigilo e que caberia ao ministro do Supremo Tribunal Federal STF), Teori Zavascki, relator da lava-Jato, homologar, ou seja, validar as delações. Uma equipe do ministro está analisando todo os depoimentos durante o recesso, que termina no dia 1º de fevereiro. O material resultou de uma longa negociação, que se estendeu durante quase todo o ano de 2016.