O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) disse nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, que vê como suspeito o acidente que matou hoje o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. "De onze ministros, o acidente foi exatamente com ele, foi muita coincidência. Não é por acaso", disse Bolsonaro, se referindo ao fato de o ministro ser o relator no Supremo da Operação Lava-Jato.
"Luiz Eudardo Magalhães, que seria o presidente do M2, também teve uma morte suspeita. E assim, abriu-se as portas para o Partido Trabalhista (PT). Teve também a morte do César Daniel, que colocaria por terra o plano do PT das corrupções em Santo André, disse.
O deputado federal ainda completou: "Temos muitas suspeitas da renuncia do ministro Joaquim Barbosa do Supremo. No ano retrasado, o Eduardo Campos morreu em uma aeronave nova. Esse aeronave do Zavascki possui duas hélices, difícil de acontecer um acidente... Teori estava prometendo liberar os nomes em fevereiro, agora já não sabemos o futuro ", afirma Bolsonaro.
Durante o encontro, o deputado federal ainda se posicionou sobre a crise penitenciária. "Eu estou preocupado com as mortes de inocentes aqui fora. Eles estão provando do próprio veneno dentro da prisão. Deixe-se matar", disse.
Bolsonaro participou na noite desta quinta-feira, no ginásio Mineirinho, da formatura de 1.018 soldados da Polícia Militar de Minas Gerais. Os novos militares vão atender a 1ª Região da Polícia Militar (RPM), em Belo Horizonte, o Comando de Policiamento Especializado e municípios da RMBH.
O deputado Jair Bolsonaro foi o convidado do evento. Bolsonaro foi recebido por fortes aplausos do estádio lotado. Em todos os momentos da cerimônia em que o nome do deputado federal era citado, a plateia mostrava seu apoio.
No palanque, ele não se pronunciou. Já ao fim da formatura, Bolsonaro desceu para cumprimentar os policiais e convidados. Uma avalanche de selfies foram tiradas aos gritos "1, 2, 3, 4, 5, 1000, queremos Bolsonaro como presidente do Brasil."
Convidado pelos novos militares, o deputado federal se deitou no chão para fazer 10 flexões. "Eu vim porque eu sou militar e levo o conceito da polícia militar no Brasil todo", disse.
Mais cedo, ao desembarcar na capital mineira, no Aeroporto Internacional de Confins, Bolsonaro foi recebido por dezenas de pessoas que gritavam "mito" e "presidente". "Estou rodando pelo país há 2 anos e espero estar no tablado político em 2018 como sendo uma alternativa muito diferente dos candidatos que estamos vendo aí", afirmou o deputado.