Segundo ele, a lógica aponta que os nomes mais indicados seriam os já revisores da Lava-Jato, Luís Roberto Barroso ou Celso de Mello.
Pela regra, ainda segundo Glizer, apenas dois nomes estariam totalmente vetados: o da presidente do STF, Carmem Lúcia, e o do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.
O advogado César Caputo, do escritório Caputo Advogados, não acredita em grandes atrasos da Operação Lava-Jato por causa da troca do seu relator no Supremo. “As instituições do Brasil são fortalecidas. É uma grande perda. Teori era um jurista muito concentrado nos seus afazeres”, afirmou. “Mas o Supremo tem ministros muito qualificados e aptos a assumir a Lava-Jato”, avaliou Caputo.
De acordo com ele, contribui para eventual substituição do relator da Lava-Jato o fato de todos os ministros do STF terem conhecimento do caso.