"Independentemente de qualquer circunstância, quem vai assumir (a relatoria da Lava Jato) precisará de tempo para se inteirar.
Segundo ele, a Ajufe defende que o novo indicado para a vaga no STF tenha o mesmo perfil de Teori, ou seja, seja um magistrado federal de carreira. Para Veloso, o trabalho do ministro na relatoria da Lava Jato "dava tranquilidade para saber que o processo corria normalmente, sem sobressaltos". "Ele nos propiciava a garantia de que o combate à corrupção no Brasil estava tendo um condutor isento e imparcial", acrescentou.
Já o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Luiz Felipe Silveira Difini, comentou que a morte de Teori é uma grande perda para a vida jurídica brasileira. "Ele se pautou pela absoluta correção no exercício das suas funções. Era um homem discreto, operoso, honesto e trabalhador. Ele decidia nos autos os temas que lhe eram colocados", afirmou.