O atual líder da bancada do PSD, Rogério Rosso (DF), anunciou nesta quarta-feira que suspenderá sua candidatura à presidência da Câmara até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a viabilidade da reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Rosso disse ter convicção de que a Constituição não permite a recondução em uma mesma legislatura e que está seguro de que o STF atuará para dirimir o impasse jurídico.
Falando em manter a estabilidade jurídica do País, Rosso disse que um presidente da Casa sub judice "não é bom para o País" e que o ideal era que houvesse uma oxigenação no comando da Câmara, "que a fila andasse". Ele destacou que não tem nada contra a pessoa de Maia, lembrou que ele não levou o tema à Justiça, mas ressaltou esperar que o STF faça institucionalmente o "controle" da situação até o dia 2 de fevereiro, data da eleição.
"Minha posição é sobrestar, vou suspender (a candidatura). Não saio e nem continuo fazendo campanha porque confio plenamente que o Supremo Tribunal Federal fará o devido controle constitucional em tempo", declarou.
Maia é alvo de outras duas ações no Supremo Tribunal Federal protocoladas por adversários: uma é de autoria do Solidariedade, partido do chamado "Centrão", e outra do deputado André Figueiredo (PDT-CE), único candidato da oposição à presidência da Câmara.
Rosso afirmou que neste período de suspensão da campanha atuará no processo de transmissão da liderança para o novo líder, Marcos Montes (MG).
Aliado do outro candidato na disputa, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), Rosso negou que vá ajudar na campanha do colega de Centrão. "Não vou trabalhar nos bastidores para ninguém. Confio que o Supremo, no tempo correto, vai se manifestar", respondeu. Se o STF mantiver a candidatura de Maia, Rosso disse que desistirá e discutirá com o PSD qual candidato vai apoiar. "Não se trata de um apoiamento apenas pela amizade", justificou.
Isolado pelo PSD, que nesta terça-feira formalizou o apoio à candidatura de Maia, o deputado negou que se sinta abandonado e evitou comentar a interferência do governo na eleição da Câmara. Rosso destacou que o presidente Michel Temer tem reiterado nas últimas conversas sua distância do processo. "Em todas as vezes ele (Temer) manifesta sua isenção e imparcialidade", disse.
Durante a entrevista coletiva, Rosso também evitou comentar a oferta de cargos aos partidos na Mesa em troca de apoio partidário para os demais candidatos e defendeu que o processo deveria seguir o critério da proporcionalidade: os maiores partidos com vagas garantidas na Mesa. O deputado destacou que sua candidatura vinha sendo voltada à tese de reaproximação do Parlamento com a sociedade e do fim das sessões durante a madrugada. "Meu foco de fato é a agenda da Câmara".
Falando em manter a estabilidade jurídica do País, Rosso disse que um presidente da Casa sub judice "não é bom para o País" e que o ideal era que houvesse uma oxigenação no comando da Câmara, "que a fila andasse". Ele destacou que não tem nada contra a pessoa de Maia, lembrou que ele não levou o tema à Justiça, mas ressaltou esperar que o STF faça institucionalmente o "controle" da situação até o dia 2 de fevereiro, data da eleição.
"Minha posição é sobrestar, vou suspender (a candidatura). Não saio e nem continuo fazendo campanha porque confio plenamente que o Supremo Tribunal Federal fará o devido controle constitucional em tempo", declarou.
Maia é alvo de outras duas ações no Supremo Tribunal Federal protocoladas por adversários: uma é de autoria do Solidariedade, partido do chamado "Centrão", e outra do deputado André Figueiredo (PDT-CE), único candidato da oposição à presidência da Câmara.
Rosso afirmou que neste período de suspensão da campanha atuará no processo de transmissão da liderança para o novo líder, Marcos Montes (MG).
Aliado do outro candidato na disputa, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), Rosso negou que vá ajudar na campanha do colega de Centrão. "Não vou trabalhar nos bastidores para ninguém. Confio que o Supremo, no tempo correto, vai se manifestar", respondeu. Se o STF mantiver a candidatura de Maia, Rosso disse que desistirá e discutirá com o PSD qual candidato vai apoiar. "Não se trata de um apoiamento apenas pela amizade", justificou.
Isolado pelo PSD, que nesta terça-feira formalizou o apoio à candidatura de Maia, o deputado negou que se sinta abandonado e evitou comentar a interferência do governo na eleição da Câmara. Rosso destacou que o presidente Michel Temer tem reiterado nas últimas conversas sua distância do processo. "Em todas as vezes ele (Temer) manifesta sua isenção e imparcialidade", disse.
Durante a entrevista coletiva, Rosso também evitou comentar a oferta de cargos aos partidos na Mesa em troca de apoio partidário para os demais candidatos e defendeu que o processo deveria seguir o critério da proporcionalidade: os maiores partidos com vagas garantidas na Mesa. O deputado destacou que sua candidatura vinha sendo voltada à tese de reaproximação do Parlamento com a sociedade e do fim das sessões durante a madrugada. "Meu foco de fato é a agenda da Câmara".