Perguntado se foi tratar das homologações das delações da Odebrecht, Janot apenas acenou para os repórteres e foi embora sem dar declarações.
Minutos antes de chegar ao STF, Janot estava presidindo a primeira sessão do ano do Conselho Nacional do Ministério Público - órgão que realiza a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros. Na saída da sessão, também fora perguntado sobre os próximos passos em relação às delações da Odebrecht, e respondeu que "não é hora de falar sobre isso".
Na semana passada, Janot também teve um encontro breve com Cármen Lúcia, na tarde da segunda-feira, 23. Horas depois, a ministra autorizou a continuidade dos trabalhos da equipe do ministro Teori Zavascki, para realizarem as audiências com os delatores da Odebrecht - última etapa antes da homologação.
Sigilo
Uma vez devolvidos os processos à PGR, e sem que o STF tenha retirado o segredo de justiça, cabe a Rodrigo Janot realizar um novo pedido, se quiser que a Corte torne públicos os conteúdos das delações premiadas dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. A PGR não informa se vai ou não pedir a retirada do sigilo..