O empresário Eike Batista deixou a sede da Polícia Federal (PF) por volta das 18h45 desta terça-feira, após prestar depoimento. Ele foi ouvido durante cerca de duas horas na tarde de hoje por dois policiais e dois procuradores. Esse foi o primeiro depoimento dele desde que foi preso nessa segunda-feira.
Mais cedo, Eike Batista deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, em direção à Delegacia de Combate à Corrupção, na sede da Polícia Federal, onde prestará depoimento, às 15h desta terça-feira. O empresário chegou à sede da PF, localizada no centro do Rio, às 14h47.
A autorização para o depoimento foi dada pela juíza Débora Valle de Brito, substituta da 7ª Vara Federal.
O advogado de Eike, Fernando Martins, disse nesta terça que "a princípio não há possibilidade de delação". A declaração foi dada assim que o defensor chegou à sede da Polícia Federal, por volta das 14h10.
O empresário está em cela comum no Presídio Bandeira Stampa, conhecido como Bangu 9. A unidade abriga os presos de “faxina”, aqueles que fazem o trabalho interno nos presídios.
Em Bangu 9, Eike terá direito a duas horas de banho de sol e café com lei e pão com manteiga no café da manhã.
Os detentos almoçam arroz ou macarrão, feijão, carne, frango ou peixe, salada, refresco e fruta ou doce de sobremesa. O lanche tem suco e bolo. O empresário terá direito a visitas depois que seus familiares fizerem a carteirinha de cadastro, que demora, em média, 15 dias para ficar pronta. Cada preso recebe duas visitas por semana.
Com Agência Estado