“This man was once brazil’s richest.
Já em um site, às 15h, o título era: “À espera de Eike, manifestantes protestam na frente da sede da PF no Rio”. Quantos eram? Melhor transcrever. Primeiro parágrafo da matéria: “Dois manifestantes aguardavam a chegada do empresário Eike Batista em frente à sede da Polícia Federal, na zona portuária do Rio de Janeiro no início da tarde desta terça-feira (31)”. Dois?
Melhor mudar de assunto.
Bem, em dezembro do ano passado, não tem nem um mês ainda, o próprio Renan explicou o motivo. Disse que as denúncias contra ele foram feitas “na coxa” e que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, agiu “por vingança”. Qual vingança? O fato de os senadores terem rejeitado três nomes ligados ao Ministério Público para postos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Vale registrar, a emenda ficou melhor que o soneto. Renan era cotado para presidir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O que tem a ver? É lá que é feita a avaliação sobre a indicação do ministro que vai substituir Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), antes de seguir para aprovação em plenário, em votação secreta.
Já na Operação Lava-Jato, onde, assim como Renan, não pode ser julgado, o “virtual” presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi citado pelo ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que o acusa de ter recebido propina. É que ele tem, em duas de suas empresas, contratos de R$ 703 milhões com bancos públicos controlados pela União. R$ 703 milhões, nada a acrescentar.
“Cartas marcadas”
Ainda sobre o texto que abre a coluna, duas declarações. “A tradição de que o partido maior indica (o presidente) faz com que o PMDB assuma toda a responsabilidade pelo nome”, de Álvaro Dias (PV-PR). E ainda falou de “cartas marcadas”. Tem mais, desta vez do colega de partido Roberto Requião (PMDB-PR): “Não vou entrar no jogo de eliminar a presunção de inocência”.
Cruzeiro marítimo
O presidente Michel Temer (PMDB) se confundiu em discurso que fez em Floresta, em Pernambuco, segunda-feira. Falou que aumentou em “10 bilhões de cruzeiros” os recursos para a educação no Orçamento da União para este ano. Bem, deve estar precisando de um cruzeiro marítimo para descansar um pouco, afinal, antes do real ainda tinha o cruzado. Vai voltar no tempo assim. Vale ressaltar que alguns estudantes chegaram a gritar “Fora, Temer”, mas, assim que ele discursou, calaram a boca. Melhor então copiar os estudantes e ficar calado sobre a gafe.
A voz do leitor
“Caro Baptista, não sei por que tanta implicância com o ‘tal site petista’. Dessa vez ele tem razão. Foi o golpe de OUTUBRO de 2014 que levou 4,3 milhões de famílias para as classes D e E. abraços, Roberto Boris Bogutchi, Betim – MG.”
Compromisso
“Recebemos o senador Aécio Neves e os prefeitos da região de Valadares e Teófilo Otoni e me comprometi atendê-los no pleito de um apoio financeiro. É muito útil para nós este diálogo com os prefeitos.
No batente
Depois de três semanas de descanso, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e ex-prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), voltou ao batente. Ontem, ele e prefeitos de capitais se reuniram com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Uma das reivindicações da FNP é que o STF dê prioridade ao julgamento de processos que envolvem os municípios. Hoje são cerca de 11 mil e podem significar a entrada de mais recursos para os cofres municipais. Sexta-feira, Lacerda vai ao Recife, onde abre uma série de reuniões preparatórias para o 4º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, evento que será no fim de abril.
PINGAFOGO
Sobre a voz do leitor da nota de hoje, nem iria comentar. Mas não deu para resistir e fazer de novo só o registro do “golpe”. Chamaram os militares?
Bem, para ser justo, quando Eike Batista chegou para depor, já eram 20 os manifestantes. Faz muita diferença não, a foto da manhã diz tudo, mas é preciso registrar. Aliás, tem outro registro.
Por que repetir? É que, por enquanto, Eike não fará delação premiada. Vale então repetir para acrescentar por enquanto.
Foi visitar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha no Complexo Médico-Penal de Pinhais. Quem pagou a conta? Você, eu e todo mundo, os contribuintes. É que o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) usou dinheiro da verba de gabinete para ir ao Paraná.
Foi em 30 de dezembro do ano passado, Carlos Marun (foto) deve ter achado que ninguém iria perceber. E agora diz que foi “erro” de seu gabinete e que vai ressarcir a Câmara dos Deputados. Então, tá!
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