"Jamais me escolhi relator desse ou daquele processo. Estou muito satisfeito na primeira turma", disse Mello ao chegar ao edifício-sede para a primeira sessão plenária do ano.
O ministro também afirmou que Fachin o telefonou nesta quarta para falar sobre sua vontade de migrar para a Segunda Turma, colegiado onde são julgados muitos processos da Operação Lava Jato, como recebimento de denúncias contra senadores e deputados federais.
Questionado sobre a tendência da presidente do STF, Cármen Lúcia, de sortear a relatoria da Lava Jato entre os integrantes da Segunda Turma, Marco Aurélio disse que: "Não fico aliviado porque nunca fugi nem do trabalho nem do enfrentamento de grandes questões. Claro que prefiro assistir a tudo da arquibancada".
O ministro também comentou a saída do STF do juiz Márcio Schiefler, auxiliar de Teori Zavascki e considerado o principal assistente do ministro morto em acidente na condução da Lava Jato. Marco Aurélio afirmou que a mudança não causa nenhum baque para a operação. "O importante é o relator", disse o ministro..